terça-feira, 26 de julho de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Mas sabe qual o problema?! Você pede um amor como se estivesse comprando arroz com  feijão, "ah, eu quero o mais branquinho", "por favor, tem que ser macio pra cozinhar", "nada muito velho nem que já esteja vencendo", "e que seja de marca, é claro". Você corre atrás, "se dedica" única e exclusivamente pra isso, e acaba esquecendo que você tem uma vida, menina. E o pior é, se dedica entre aspas, é, porque a única coisa que você faz é, ficar sentanda na frente do computador com sua xícara de café pensando ser COOL, então você cria um blog e vive a postar fotos de casais, supostamente, maravilhosos e quem uma vida perfeita, pega aquelas frases feitas de Caio Fernando e coloca lá como se você fosse a maior fã do tal, mas na verdade você nunca leu um livro dele e você tem 14 anos e vive a reclamar do "AMOR DA SUA VIDA", e como se isso já não fosse ridículo suficiente,  você cria listas sobre qualidades do que eu seu futuro namorado tem que ter.


Talvez me falte um pouco de romantismo, não minto, mas, ficar exibindo carência, falta de um namorado, tristeza e dor, não é e nunca foi bonito, muito menos motivo de orgulho, pra mim, e suponho que pra ninguém mais.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

E que me perdoem os românticos, mas eu não quero um amor de estação, eu não quero nada que seja pra sempre, não quero que seja bonitinho, não consigo se quer me imaginar ali no cinema, nos dois, juntinhos, comendo pipoca e dando selinhos. Eu não preciso de falsas promessas, viver de ilusões não me satisfaz. Telefonemas nostalgicos, cheios de eu te amo e vozes de criança, pra mim, não me convém. Não me convém nada que seja superficial demais, só quero algo que seja verdadeiro, dure ele, 2horas, uma noite, dois dias ou uma semana, quero algo que mexa comigo, intenso... é, que seja intenso.

RenataCruz

segunda-feira, 11 de julho de 2011

domingo, 3 de julho de 2011

“E me perdoa o excesso. De palavras, de choro, de sentimento. É que eu transbordo mesmo. Em tudo. Em todos. Nasci com o barco furado então tive que aprender a navegar em águas profundas. E fiquei densa, indo sempre ao fundo de mim, de você, de tudo que me toca.”

sábado, 2 de julho de 2011

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Todas as cartas de amor que hoje repousam em alguma gaveta velha e as que não foram nem escritas pelo medo da resposta. As rasgadas, queimadas, manchadas de água dos olhos ou caneta ruim. Todos os sentimentos ridículos que só são ridículos pelo tamanho da verdade, pela vontade de dizer sem motivo e mil vezes. Todas as ressacas desnecessárias das noites vazias, que seriam tão facilmente evitadas, que por pouco não são preenchidas de romance e música. Todas as palavras certas da pessoa errada e todas as pessoas erradas que insistem em tentar me fazer feliz quando são incapazes por natureza. Os risos forçados que geram lágrimas no travesseiro, as danças vazias que geram um vazio ainda maior. Os finais de semana que doem o resto dos dias. A mentira que preenche de ar o que devia ser companhia. A amargura que cresce rancor por coisas pequenas e afáveis dos que são capazes da felicidade.

É por isso e talvez por mais algumas coisas que não tem nada aqui dentro. Porque todo o sentimento que faz bem só existe pros outros, pros bonitos, pros inocentes, pros que se deixam levar e são felizes desse jeito. Eu não. Sou artista, sou mentira, sou intensidade. Não consigo aceitar pouco. Tem gente que vive de jogos porque rebaixa o amor à adrenalina, porque acha que o pressuposto dos relacionamentos é sofrer. Eu não sou assim. Não gosto de solidão a dois.

Eu tenho tentado, inutilmente, ser melhor. Me perdi no caminho e não posso voltar ao que era, tampouco posso parar de seguir em frente. Então deve haver uma maneira de evoluir sem perder o direito de sentir. Crescer sem perder a esperança nas pessoas. E aprender isso sozinha é triste: torna todo o resultado inútil.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

"Tarde cinza de um domingo melancólico. Duas almas e nenhum coração. Um beijo e uma despedida. Uma lágrima e mais nada.
- Tens coragem de desistir?
- Estou aqui para isso.
- Lembre-se de mim.
- Quando puder.
Entrou no carro. E se foi. Para nunca mais"
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"E te cuida, te cuida muito. Não é porque eu não estou perto, que não te quero bem."
Caio Fernando Abreu

"Você é uma possibilidade minha, menino. Possibilidade não verbalizada. Como um sentimento sem nome, feito de uma palavra estranha. Palavra que nunca vai caber em dicionário nenhum, e que ninguém nunca vai inventar."

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